Leitor quer uma station wagon com espaço e torque semelhantes ao de sua Palio Weekend Adventure 2004
DESDE 2004 EU TINHA O MESMO
CARRO, UMA FIAT PALIO WEEKEND
ADVENTURE. ERA APAIXONADO
POR ELE, MAS COM O TEMPO
TORNOU-SE NECESSÁRIO MUDAR
GOSTARIA DE SABER QUE CARRO
CONSIGO COMPRAR COM
CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES.
PARA MIM, O IMPORTANTE É QUE
ELE SEJA ESPAÇOSO E TENHA UM
MOTOR FORTE (PRINCIPALMENTE
O TORQUE). MEU ORÇAMENTO É
DE R$ 40 MIL."
Felipe
Olá, Felipe.
É, chegou a hora de se despedir da sua querida Fiat Palio Weekend Adventure 2004. Você busca um modelo que tenha espaço para a família e bagagem, capaz de substituir em tudo a sua antiga companheira. A resposta mais rápida seria uma nova Weekend, ou melhor, uma seminova 2012/2013 com alguns anos nas costas e quilometragem mediana. Mas você também pode olhar para uma Volkswagen SpaceCross 1.6 2012/2013, a nossa escolha principal. Por que não uma station média? Preferimos indicar modelos seminovos compactos que ainda estejam em produção pela facilidade de manutenção e ampla variedade no mercado de usados.
É, chegou a hora de se despedir da sua querida Fiat Palio Weekend Adventure 2004. Você busca um modelo que tenha espaço para a família e bagagem, capaz de substituir em tudo a sua antiga companheira. A resposta mais rápida seria uma nova Weekend, ou melhor, uma seminova 2012/2013 com alguns anos nas costas e quilometragem mediana. Mas você também pode olhar para uma Volkswagen SpaceCross 1.6 2012/2013, a nossa escolha principal. Por que não uma station média? Preferimos indicar modelos seminovos compactos que ainda estejam em produção pela facilidade de manutenção e ampla variedade no mercado de usados.
Nossa sugestão

Embora não seja a mesma SpaceCross que você vai encontrar na concessionária, o modelo seminovo muda apenas no conjunto óptico, para-choques e detalhes no interior. Mesmo que o torque da Weekend 1.8 E.torQ seja maior, a perua da VW não fica muito atrás. O EA111 1.6 8V entrega 104 cv de potência e 15,6 kgfm de torque (com etanol) a 2.500 rpm. Ou seja, desde cedo ele tem boa força. Ainda que os números frios apontem a vantagem da rival, a SpaceCross tem a seu favor o ajuste mecânico. Direção e câmbio são macios e precisos. A dirigibilidade perde apenas na maciez de suspensão, nesse quesito a Fiat é imbatível. Para compensar, na hora das curvas a SpaceCross faz mais bonito, ainda que seja altinha. Ela não oscila demais em frenagens ou trajetórias mais agressivas.
Por outro lado, ao encarar retas, a Weekend mostra-se um pouco mais forte. O 1.8 E.torQ a leva aos 100 km/h em 11,8 segundos contra 12,5 s da rival EA111 1.6. Se você faz questão apenas de manter o patamar de desempenho da sua Fiat Weekend original com motor 1.8 8V de 110 cv, o tempo de aceleração da sua companheira é o mesmo da SpaceCross. Em retomada, a VW vai de 60-100 km/h em 11,5 s face 10,6 s da Fiat Weekend Adventure 2011.
Se a dirigibilidade mais afiada ajuda a compensar os números de pista inferiores, a SpaceCross também ganha na disputa de "qual fica mais tempo longe do posto de combustível". O consumo de etanol da perua ficou em 8 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada. Longe de ser elogiável, ainda assim melhor do que os 6,6 km/h e 8,1 km/h cravados pela Weekend.
O espaço interno da SpaceCross é beneficiado pelo projeto mais recente. A distância entre-eixos é de 2,46 metros em ambas, mas o aproveitamento do VW é melhor graças ao estilo vertical da cabine, que deixa os passageiros sentarem mais alto. Com isso, as pernas precisam de menos espaço para se acomodar. Há também banco traseiro ajustável, o que permite liberar mais vão para pessoas ou bagagem. O porta-malas leva bons 440 litros (aferidos por Autoesporte), enquanto a veterana carrega 402 l. Se o offroad e a maquiagem aventureira não fazem parte do seu objetivo, fique com a SpaceFox. Ela é mais fácil de ser encontrada no mercado de seminovos e pode ser vista com quilometragens menores.
Boa escolha
Quando o assunto é torque, o 1.8 da Fiat traz ele estampado no nome. Só que, ironicamente, os 18,4 kgfm chegam a apenas 4.500 giros, então é necessário acelerar um pouco mais e, com isso, parar mais no posto de combustível. A perua lançada em 1997 foi remodelada algumas vezes e o modelo 2011/2012 é diferente do atual apenas em detalhes. O usado terá algo em torno de 40/50 mil km rodados, mesma faixa de quilometragem dos exemplares pesquisados da sua rival.
É nessa altura da vida que a Fiat pode compensar. A cesta de peças da Weekend custa R$ 2.962, enquanto a SpaceCross cobra R$ 3.647 pelo mesmo pacote. A diferença se repete em componentes que costumam ser trocados com maior frequência em veículos mais rodados. É o caso do jogo de amortecedores. Quatro saem por R$ 793 na perua feita em Betim (MG), quase R$ 300 a menos que os R$ 1.088 pedidos pela rival argentina.
O espaço interno da SpaceCross é beneficiado pelo projeto mais recente. A distância entre-eixos é de 2,46 metros em ambas, mas o aproveitamento do VW é melhor graças ao estilo vertical da cabine, que deixa os passageiros sentarem mais alto. Com isso, as pernas precisam de menos espaço para se acomodar. Há também banco traseiro ajustável, o que permite liberar mais vão para pessoas ou bagagem. O porta-malas leva bons 440 litros (aferidos por Autoesporte), enquanto a veterana carrega 402 l. Se o offroad e a maquiagem aventureira não fazem parte do seu objetivo, fique com a SpaceFox. Ela é mais fácil de ser encontrada no mercado de seminovos e pode ser vista com quilometragens menores.
Boa escolha
Quando o assunto é torque, o 1.8 da Fiat traz ele estampado no nome. Só que, ironicamente, os 18,4 kgfm chegam a apenas 4.500 giros, então é necessário acelerar um pouco mais e, com isso, parar mais no posto de combustível. A perua lançada em 1997 foi remodelada algumas vezes e o modelo 2011/2012 é diferente do atual apenas em detalhes. O usado terá algo em torno de 40/50 mil km rodados, mesma faixa de quilometragem dos exemplares pesquisados da sua rival.
É nessa altura da vida que a Fiat pode compensar. A cesta de peças da Weekend custa R$ 2.962, enquanto a SpaceCross cobra R$ 3.647 pelo mesmo pacote. A diferença se repete em componentes que costumam ser trocados com maior frequência em veículos mais rodados. É o caso do jogo de amortecedores. Quatro saem por R$ 793 na perua feita em Betim (MG), quase R$ 300 a menos que os R$ 1.088 pedidos pela rival argentina.
Se você faz questão de pegar um fora de estrada eventual, outro ponto a favor do modelo mineiro é o Locker, sistema que freia uma das rodas dianteiras para enviar a força para a outra com mais tração, uma espécie de bloqueio eletrônico do diferencial para baixas velocidades.

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