Modelo ganha novas versões Kinetic e Momentum e quer brigar pela tradicional clientela de Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes Classe C

Que tal entrar para o mundo dos sedãs alemães comprando um carro sueco? É mais ou menos isso que a Volvo quer propor ao mercado com o S60, sedã que briga no território dominado pelos alemães BMW Série 3 e Mercedes Classe C, seguidos de perto pelo Audi A4. Já faz um tempo que a marca escandinava - atualmente controlada pelo grupo chinês Geely - trabalha para se consolidar como um competidor de peso do mercado de luxo.
Na linha 2014, o sedã era vendido aqui no Brasil apenas na versão R-Design, com opção de motor T6 de 306 cv ou T5 de 240 cv. Agora, com o início das vendas dos modelos 2015, chegam duas novas versões: Kinetic, de entrada, custando R$ 136 950, e a intermediária Momentum, de R$ 146 950 - modelo que usamos no nosso teste. A versão topo de linha ainda é a R-Design, mas agora ela é vendida apenas na opção de 306 cv.
As duas versões estreiam um novo conjunto mecânico, formado pelo motor T5 Drive-e turbo, que ganhou 5 cv em relação ao antecessor (agora com 245 cv e, segundo a Volvo, mais econômico e menos poluente), e pela transmissão automática de oito velocidades. A dupla funciona de forma suave, com aceleração progressiva e trocas quase imperceptíveis, mas, quando convocados pelo motorista, comparecem prontamente.
Comparando com os três rivais alemães, ele é o mais potente e mais rápido - 6,6 segundos na prova de 0 a 100 km/h, contra os 7,1 segundos do BMW 320i ActiveFlex (184 cv), o mais rápido do trio germânico. Quando o assunto é consumo, é verdade que o Volvo ficou para trás, mas foi por uma pequena margem: 9,6 km/l na cidade, contra 10,5 do Série 3.

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